terça-feira, 7 de setembro de 2010

Joey: "Paul era meu melhor amigo"



Mas Joey ainda está de luto pela morte do baixista do Slipknot, Paul Gray.

"Ele era meu melhor amigo e ainda é. E era minha alma gêmea musical"

Gray foi encontrado morto dia 24 de maio desse ano em um hotel em Iowa. Joey e os outros integrantes do Slipknot ainda continuam com a banda, que já ganhou um Grammy e vendeu milhões de discos. O álbum mais recente, All Hope is gone, de 2008 foi gravado nesse mesmo estúdio e ficou em primeiro lugar no seu lançamento na Top 200 da Billboard.
Esse álbum começou como todos os outros: com Paul e Joey fazendo riffs e outros elementos das músicas.
Joey estava reclamando de cansaço, por ter ficado ensaiando na noite anterior até as 4 da manhã, mas ele não subestima nenhuma apresentação.

"A vida definitivamente ficou mais preciosa agora. Eu sinto como se tocasse minha música para todas as pessoas que eu perdi, penso nelas o tempo todo."

O médico legista confirmou que Paul morreu de uma overdose acidental de analgésicos, morfina e fentanil. No começo do mês, sua esposa Brenna deu a luz a filha do casal, October Dedrick Gray.
Joey ainda não superou, mas as coisas estão melhorando.
Tem sido dias ocupados para os integrantes do Slipknot. O outro projeto do DJ Sid Wilson, chamado apenas de "Sid", estreou semana passada com um show aqui em Des Moines.

Enquanto o Murderdolls sobe no palco hoje à noite em Des Moines, Corey Taylor e Jim Root, do Slipknot, juntos, vão reviver sua outra banda, o Stone Sour, com um show em um clube da cidade de Nova York, que será transmitido ao vivo no website da banda.
O parceiro musical de Jordison no Murderdolls é o cantor Wednesday 13. Originalmente, ele é da China Grove, N.C., e nunca tinha pisado em um avião antes de Jordison recruta-lo para fazer parte do álbum da banda de 2002. Então ele não é nenhum estranho no cenário rural de Sound Farm.

“Você pode dinamitar por oito postes de luz e atravessar seis cidades” disse o cantor sobre sua terra natal.

Wednesday 13 pode confirmar que o vício mais conhecido de Jordison é o trabalho, e isso não é nenhum elogio exagerado para um cara que eu venho acompanhando desde que o Slipknot começou.
Seguindo os passos da turnê histórica de Jordison como baterista – com o Metallica, Korn, Zombie, Ministry e outros, assim como o Slipknot e o Murderdolls - a história é contada.

Ele é um técnico implacável atrás de um kit de bateria, no estúdio e, possivelmente, um dos membros mais aclamados universalmente do Slipknot, em termos de maestria no que faz.
Por exemplo: Jordison ganhou uma enquete online criada pela revista Rhythm que atingiu 100.000 votos para determinar os “20 maiores bateristas dos últimos 25 anos.” (Desculpem, Neil Peart (Rush), Stewart Copeland (The Police), etc.)

Certamente a música foi o chamado de Jordison, lá pelos seus cinco anos de idade, e aquele senso de propósito nunca o abandonou, mesmo com todos os altos e baixos de sua carreira.
Mas ele tem sido assombrado pelo pensamento de que houve épocas onde ele poderia ter sido o modelo comum de um rockstar exagerado e do abuso de substâncias químicas no lugar de seu último amigo de banda.

“Eu me livrei dessas coisas há três anos. Eu pensava que tudo era somente diversão e jogos, mas não é... Depois que eu terminei a minha turnê com o Korn em 2007, eu realmente me dediquei depois disso... Fui pego de jeito, e foi assim – eu simplesmente parei.”

Mesmo com um ano trágico, Jordison reafirmou que o Slipknot não vai parar.
A banda irá lançar um novo DVD em 28 de Setembro, “(sic)nesses,”com gravações do show principal da banda em Junho de 2009 no Download Festival, Inglaterra, em frente a 80.000 fãs.
Teve um momento por trás da bateria – com Gray ainda no palco – que marcou a experiência no Slipknot para Jordison.

“Eu não vou lembrar o meu nome quando eu estiver com 85 anos, mas me lembrarei daquele show” ele disse.

O Segundo álbum do Murderdolls, “Women and Children Last” (uma mistura com o título do álbum do Van Halen de 1980), será lançando na terça-feira.

“Claro que terá outra gravação do Slipknot. Mas, sabe – não há nenhuma reposição. Todos na banda tocam baixo e podem tocar guitarra. Vamos chegar a esse ponto quando chegarmos lá. Mas eu quero que todos saibam – e todos os meus fãs do Slipknot e de Iowa também – que não importa o que eu esteja fazendo agora com o Zombie e o Murderdolls, o Slipknot vai voltar. Mas nós ainda estamos lidando com a morte de Paul, que Deus descanse sua alma. ... Paul nunca iria querer que parássemos com o Slipknot.”

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